Já ouviu falar em “recursos comuns”? A denominação diz respeito a ambientes e organismos que podem ser compartilhados por diferentes perfis de usuários, gerando valor econômico. Quando alguém está pescando acaba que diminui, em alguma medida, a chance de outra pessoa pescar também porque tem uma subtração de recurso. Por esse motivo, é necessário construir um arranjo entre os usuários de uma determinada área para definir as regras de uso e acesso. O Instituto Maramar acredita que não dá para delegar totalmente essa tarefa para o Estado, porque corre-se o risco de uma falta de diálogo e falta de participação de quem vive da pesca.A idéia é construir áreas comuns de pesca com regras organizadas pelos próprios atores locais, até mesmo definindo o número máximo de pescadores (as) por região, de forma a garantir a pesca em cada região para a geração atual e futuras. Diversas iniciativas da vida em sociedade merecem essa abordagem de Governança Comum, como em áreas isoladas que usam águas diretamente das nascentes ou até mesmo quando buscamos com nossos vizinhos deixar uma praça pública mais organizada. Governos e partidos em geral tendem a defender modelos mais centralizadores, no entanto, a prática de convívio e construção de regras coletivas já vem sendo feito há séculos e milênios por vários povos. É nisso que a gente acredita. E você, o que acha dessa história? #AcordoDePesca.
Plataforma de Indicadores de Saneamento de Base Natural (SANEA)
Iniciativa coordenada pelo Instituto Maramar, que há 15 anos atua na região, é lançada na Baixada Santista. Em busca de colaborar com a gestão dos