Quem Somos

Atuamos em prol dos ambientes costeiros e da valorização das economias e culturas relacionadas ao mar.

Missão Institucional

Promover o uso responsável e a conservação dos recursos naturais comuns, através de ações socioambientais nas áreas de Educação, Clima, Cultura, Políticas Públicas e Negócios Sustentáveis.

Atividades e programas

Com programas planejados para lidar com diferentes áreas do conhecimento teórico e empírico, buscamos tratar de matérias que impactam diretamente na qualidade do ambiente e na vida das pessoas.

Abordagem

Utilizando metodologias consagradas ou adaptadas, buscamos soluções de governança que podem trazer benefícios socioambientais. Acreditamos em abordagens como a Educação Popular, Métodos Participativos de Planejamento, Teatro do Oprimido e Linguagem Visual e Pictográfica Dirigida, para atingir os diferentes públicos ligados às águas e mares do Brasil.

Quem Somos

Juridicamente constituído como OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), o Maramar constrói iniciativas e atua na gestão participativa, que visam proteger os recursos naturais comuns, além de buscar soluções de governança e implementar modelos de gestão responsável desses recursos, de modo a melhorar a qualidade de vida dos bairros e preservar os ambientes naturais. Com largo conhecimento técnico e experiência, o Instituto Maramar incidi em políticas públicas, estuda realidades ambientais de territórios não pesquisados, avalia conflitos socioambientais, propõe medidas efetivas e soluções técnicas ao poder público, ao mesmo tempo em que coloca a sua estrutura à disposição para executar projetos de forma cooperada e participativa.

Histórico

O Instituto Maramar nasce em 2003, no Rio de Janeiro, com o propósito de trabalhar em prol dos ambientes costeiros e da valorização das economias e culturas relacionadas ao mar. À época, o oceanógrafo e sócio fundador, Fabrício Gandini, deixou para trás uma sociedade empresarial na área de consultoria ambiental para portos e petróleo e gás. Em um contexto social do país marcado por significativa mudança política, abriu-se a possibilidade de organizações da sociedade civil participarem efetivamente como atores nas construções de políticas públicas e desenvolvimento de ações em diferentes áreas.

Em 2008, o QG do Instituo muda: vai para Santos, cidade litorânea de grande relevância no cenário nacional, principalmente devido ao turismo e ao porto. A nova localização é estratégica para o desenvolvimento de projetos ao longo de toda a costa da Baixada Santista, assim como no Canal de Bertioga, importante centro de turismo, pesca e navegação. É lá que foi desenvolvido, por exemplo, o Mar a Dentro, conjunto de ações de valorização das práticas extrativistas das comunidades ribeirinhas, a favor de uma Economia da Conservação (saiba mais).

Aos poucos, a organização começa a formar equipe com profissionais e técnicos em diferentes áreas, como oceanografia, economia, biologia e comunicação. O trabalho em campo, com a finalidade de conhecer de perto a realidade local, passa a ser a tônica da instituição. A partir da leitura de cenários macros dentro de suas áreas de atuação, o Maramar se propõe a ser um importante ator de transformação no nível regional.

Em 2011, após muita prosa e andanças pela orla da praia do Perequê, vem ao mundo o projeto Manejo Responsável para a Pesca do Camarão 7 Barbas. Com o apoio da ONG Brasil Foundation e após uma série de oficinas com pescadores, concebeu-se a proposta de criar áreas exclusivas para a pesca artesanal.

Outra frente de atuação importante é a participação em fóruns e colegiados (saiba mais) como o Comitê de Bacias Hidrográficas e o Grupo de Gerenciamento Costeiro, assim como em audiências públicas voltadas a discussões de temas ligados ao meio ambiente e a empreendimentos portuários. Quando a conversa era para tratar dos impactos de iniciativas do setor privado, o Maramar dá alguns pitacos e faz recomendações aos órgãos públicos visando aprimorar processos de cobrança para que os ambientes costeiros e marinhos se mantenham protegidos. Sempre se pautando na experiência prática adquirida no modo como funcionam os trâmites de licenciamento para grandes obras.

Diante dessa leitura crítica do processo, nasce a Iniciativa para a Governança Ambiental – INGÁ, um programa de inovação que tem o objetivo de qualificar as iniciativas empresariais na esfera socioambiental. Um dos projetos que vem sendo executados atualmente é o Pesca Esportiva Responsável, no Canal de Bertioga, com o mote da conscientização de turistas e valorização dos piloteiros.