Pesca e Sociedade
Ilustração: Daniel Sauda
O selo Pesca Protege a Natureza é um registro de reconhecimento a iniciativas que demonstram que a pesca pode SIM proteger a natureza. Com esse propósito, o Maramar registra em documento diagramado com o Selo Pesca protege A Natureza as diferentes frentes de trabalho e luta no país demonstrando coma a pesca artesanal organizada e bem manejada pode conservar a natureza.
Veja nosso primeiro documento oficial com o selo Pesca Protege a Natureza
O Instituto Maramar trabalha em prol dos ambientes costeiros e da valorização das economias e culturas relacionadas ao mar e este programa refere-se especificamente ao trabalho associado à pesca, principalmente a pesca artesanal.
Consumo do pescado
A pesca artesanal dialoga diretamente com a sociedade, uma vez que ela é responsável por, pelo menos, 50% da produção de pescado no Brasil.
O leite não sai da caixinha, a água não sai do cano e o peixe não sai do pacote e, por isso, faz-se necessário conhecer os processos relacionados à origem dos recursos pesqueiros marinhos para preservação, valorização e desenvolvimento dessa atividade.
Atividade e territórios pesqueiros: patrimônio e memória nacional
O ato de fazer uma pesca de captura de caranguejos nos manguezais, por exemplo, é uma arte cuja captura demanda conhecimento e esforço físico. Passada de geração em geração, a pesca pode ser entendida como um patrimônio e cultural material e imaterial. Via de regra, são esses os locais que guardam os elementos de tranquilidade e paz que buscamos em nossas férias. Esses territórios, normalmente, estão associados à proteção da biodiversidade pela presença dessas comunidades pesqueiras.
O conhecimento e atividades dessas comunidades devem ser reconhecidos por toda sociedade e o trabalho do Maramar tem como objetivo valorizar o meio ambiente, os profissionais e a geografia desses territórios pesqueiros.
Atendimento a comunidades pesqueiras
1) Assistência técnica e extensão rural
Através de construção de conhecimento junto às comunidades pesqueiras, o Maramar busca assistir tecnicamente, dar suporte às demandas locais e funcionar como elo condutor entre o que existe de conhecimento escrito por pesquisadores e o que tem na realidade de conhecimento oral.
2) Apoio à infraestrutura
Buscando parceiros e profissionais , buscam os os mecanismos técnicos e financeiros para a estruturação da cadeia produtiva da pesca. Obras como construção de píer, fábricas de gelo, bombas de combustível e apoio a licenciamentos ambientais de interesse local são algumas das atividades que trabalhamos nos territórios pesqueiros que trabalhamos.
Notícias
Carta aberta: O Lugar da Pesca Artesanal é no Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA
O Instituto Maramar é signatário da Carta Aberta da Teia de Redes de Apoio à Pesca Artesanal do Brasil – TeiaPesca: O Lugar da Pesca Artesanal é no Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA. Confira o que temos a dizer aqui!
ler maisApós pressão da sociedade, governo restabelece direitos de catadores de caranguejos
Pelo menos em um primeiro momento, a batalha contra os desmandos do governo que afetam a pesca artesanal foi vencida. Os catadores de caranguejo da Baixada Santista terão seu direito restabelecido de capturar caranguejo-uçá nos manguezais da área compreendida entre Peruíbe e Bertioga litoral de São Paulo, nos limites da APA Marinha de São Paulo.
ler maisSeminário Nacional reunirá pescadores, governo e pesquisadores para discutirem o Ordenamento da Pesca Artesanal no Brasil
Do dia 22 a 25 de setembro de 2015, em Brasília, acontecerá o Seminário Nacional que reunirá importantes atores para o debate do “Ordenamento da Pesca Artesanal no Brasil”. O diretor do Instituto Maramar, Fabrício Gandini, estará presente e comenta a importância do Seminário: “o evento organizado de forma autônoma pelos movimentos ligados a pesca artesanal do Brasil será um marco para o que entendemos como ‘Ordenamento da Pesca’.
ler maisParecer Técnico deve viabilizar pedido de licença a pescadores de caranguejo-uçá
Instituto Maramar manifesta-se sobre proibição que prejudica os pescadores artesanais cuja subsistência depende dessa atividade. O Conselho Gestor da APAMLC (Área de Proteção Ambiental Marinha Litoral Centro) aprovou, em reunião ordinária, o Parecer Técnico que atesta o nível relativo de abundância do caranguejo-uçá nos manguezais da Baixada Santista e faz o reconhecimento socioeconômico da pesca artesanal caranguejeira na região.
ler maisSociedade defende seriedade no debate da Portaria 445
Publicada em dezembro de 2014 pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), a portaria 445, que trata da proteção a espécies marinhas ameaçadas, tem sido objeto de intensos debates entre sociedade civil e governo. O documento, elaborado por especialistas e cientistas de diferentes instituições, determinou que a captura de 475 espécies de peixes e invertebrados deveria ser proibida.
ler maisEstado repara danos socioambientais com cesta básica
Uma cesta básica. Essa é a forma pela qual pescadores que foram atingidos pelo incêndio no terminal da Ultracargo, no porto de Santos, foram reparados – devido ao acidente, cerca de 10 toneladas de peixes mortos foram encontradas no canal e a atividade pesqueira está temporariamente interrompida. O Terminal de Pesca de Santos (TPS) vem funcionando como depósito e centro de distribuição para as 2.500 cestas disponibilizadas pelo Ministério da Pesca.
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